Grupo da Universidade Colúmbia analisou 4 meses de posts. Das mensagens avaliadas, 70% traziam erros.
Encontramos muita informação de saúde na grande rede. Mas o problema está em separar o joio do trigo, a informação que presta daquela que não serve.
O Twitter, de uma ferramenta de comentários pessoais, se transformou em canal de comunicação de difusão de informação instantânea – e não escapa da triste sina da desinformação.
Uma pesquisa realizada pela Universidade Colúmbia, de Nova York, constatou que se o assunto for infecções e antibióticos, nos posts do Twitter tem muita informação errada.
Durante 4 meses, as mensagens colocadas no microblog foram coletadas através da busca de palavras-chaves. Procurando por termos como antibióticos, gripe, resfriados, efeitos colaterais e eficiência, entre outras, foi possível encontrar mil mensagens que se aproximavam do tema.
Apos a seleção, as mensagens foram analisadas em busca de erros de informação e de qualidade.
Dentro das mil mensagens, cerca de 700 continham informações erradas ou conceitos mal interpretados que podiam levar a conclusões erradas.
Essa quantidade absurda de desinformação mostra que se uma das vantagens do Twitter, sua instantaneidade e velocidade de disseminação, a propagação de idéias erradas pode ganhar a mesma velocidade.
Indício
A utilização do mecanismo de seleção por palavras-chaves demonstrou que o Twitter pode indicar como a sociedade está interpretando um assunto, permitindo que se divulgue com maior ênfase a informação correta.
O resultado também reforça a possibilidade da utilização dessa ferramenta para chamar a atenção para temas de saúde, e passar mensagens que possam influenciar positivamente as pessoas.
De qualquer forma, sempre avalie e critique as informações que receber.
[Fonte]
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