Já existe empresa vende seguidores para o Twitter


Para quem ache que a sua conta no Twitter tem poucos seguidores, já há uma forma mais fácil de ganhar popularidade do que esforçar-se por escrever conteúdo de qualidade em 140 caracteres. A uSocial vende seguidores aos milhares – e até está a fazer descontos.

Esta empresa australiana diz conseguir mil seguidores para uma conta do Twitter em apenas sete dias e por 62,5 euros. Já os que estiverem dispostos a esperar até um ano e a pagar 2500 dólares terão 100 mil novos seguidores.

Entrevistado pela BBC, o presidente executivo, Leon Hill, explicou que o processo passa por encontrar seguidores do Twitter que eventualmente estejam interessados em seguir os clientes da uSocial. A empresa enviar-lhes então uma mensagem com um pedido para que o façam, mas a decisão de seguir um dos clientes da uSocial é sempre do utilizador.

Segundo as contas da uSocial, baseadas na própria experiência da empresa, cada seguidor no Twitter pode valer dez cêntimos de dólar em vendas.

Várias companhias têm usado o Twitter para estar em contacto com clientes. A Dell anunciou recentemente que, desde 2007, o Twitter já lhe valeu cerca de três milhões de dólares (2,2 milhões de euros) em vendas.

No Twitter, um utilizador pode enviar mensagens (com um máximo de 140 caracteres) para uma lista de seguidores. Cada utilizador decide quem segue (e até pode bloquear seguidores).

A mensagem de um utilizador, contudo, pode espalhar-se para lá da respectiva lista de seguidores, uma vez que é prática corrente no serviço republicar as mensagens de outros – são os chamados retweets, assinalados com as iniciais RT.

O Twitter é um dos fenómenos da Internet mais mediatizados nos últimos meses. Para além de empresas e dos muitos milhares de utiliadores anónimos, a ferramenta também tem sido popular entre celebridades do cinema e da música e entre políticos.

Durante os protestos no Irão, no mês passado, os manifestantes usaram o Twitter para difundir notícias de Teerão, o que originou uma torrente de cobertura mediática.

O co-fundador do Twitter Biz-Stone já avançou que o modelo de negócio da ferramenta (que actualmente subsiste à custa de capital de risco) poderá passar por cobrar a empresas, mantendo o serviço gratuito para os restantes utilizadores.

Fonte: João Pedro Pereira - PÚBLICO Comunicação Social


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